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Formato:

Cada episódio da série terá uma história condutora independente dos outros episódios e uma temática própria, apesar de haverem diálogos pontuais com temas que podem ser debatidos em outros episódios. Além disso, cada capítulo terá uma locação base, onde estão os personagens principais e serão captadas a maioria das imagens que farão as conexões entre assuntos e os respiros da narrativa.

A série se utilizará de técnicas de depoimento como a on the fly, em que o personagem real é acompanhando em suas atividades, passando ao público uma sensação de ação na narrativa. Isso se somará a instantes de talking heads no qual entrevistas externas ajudarão, também, a pontuar a narrativa. Construindo assim, uma argumentação forte através do depoimento de especialistas e da sociedade, que irão debater e esclarecer ao telespectador o que envolve o tema que está sendo abordado.

Técnicas como time-lapses, imagens aéreas e câmeras contemplativas serão bastante exploradas e as captações serão feitas com uma preocupação especial com as cenas que ressaltem as belezas naturais de cada locação.

A música estará bastante presente, principalmente na introdução e na conclusão de cada capítulo e, nesses trechos, servirá de base para a edição, que será sincronizada com o ritmo da música. Outro ponto forte é a preocupação com a colorização das cenas, que será feita de forma a ressaltar os sentimentos a serem  passados, além de destacar as belezas das paisagens captadas trazendo, assim, mais um atrativo para se assistir a série.

Episódios: (Os episódios apresentados, são uma sugestão, e podem ser remodelados

Descritivo dos 6 Episódios (de até 30 minutos cada):

1. As Forças Renováveis e a Humanidade: Sol, Vento e Vida 
O episódio começa no sertão nordestino abordando a religiosidade de uma moradora que se utiliza de sua fé para rogar que o clima seja mais favorável com os ventos, trazendo a chuva e ajudando a colheita para amenizar os efeitos do clima agreste do sertão. Será um episódio que mostra a dinâmica dos ventos, inclusive apresentando a importância dos efeitos solares para o regime destes.

Mostra, também, como esses elementos naturais podem moldar culturas, atividades econômicas, crenças, características sociais e ser explorado tecnologicamente, imergindo na temática das energias renováveis.
Dando continuidade, este episódio mostrará como as crises energéticas impulsionaram o  setor e como se deu o desenvolvimento das energias eolicas e solar no Brasil

 

Temáticas:  Elementos naturais e culturais introduzindo o Vento e o Sol e as energias renováveis.
Locação Base: Ceará e Piauí 
Personagens: Moradores locais, historiadores e pesquisadores 

2- Soprando Conhecimento:
Vamos acompanhar o dia a dia e a visão de um engenheiro sobre seu trabalho nas usinas. Como são feitos os projetos de usinas? As diferenças do clima e relevo influenciando no tamanho das torres, movimento das placas e no posicionamento das usinas em cada região do Brasil. Os desafios para uma maior eficiência e aplicabilidade no futuro. O trabalho árduo dos pesquisadores na tentativas para desenvolvimento de formas de linearizar a produção de energias intermitentes como as eólica e solares, o que aumentaria a qualidade do da transmissão e distribuição e traria maior previsibilidade a produção, principalmente no Brasil, ajudando no planejamento dos leilões e maior incentivo a produção.

A população brasileira ainda desconhece as energias renováveis e de transição. Até mesmo nas grandes áreas produtoras, suas especificações ainda não são tão conhecidas, apesar desssas energias já está presente no Brasil. Do catavento das salinas do Rio Grande do Norte aos Cataventos de alta tecnologia, passando pelas placas solares, outras fontes renováveis e de transição, que geram a energia que colaboram com a matriz energética brasileira. O vento que sopra no Sul tem uma outra cara no Nordeste e isso traz diferenças entre a produção dos renováveis em outras áreas no país.

Temática: Introdução a energia eólica

Locação Base: Rio Grande do Norte

Personagens: Engenheiro

3 - O debate sobre energia renovável no Brasil:

Através da visão de executivos, este episódio busca mostrar a relação entre o governo, os empresários e a sociedade organizada no que diz respeito a como as políticas públicas podem ser tanto instrumentos de incentivo quanto de entrave para a produção e desenvolvimento de energias renováveis.

O episódio mostrará como a crise hídrica de 2000 forçou o Brasil a buscar novas fontes de energia para suprir a demanda energética do país estimulando, assim, políticas como o Programa de Incentivo a Fontes de Energia Elétrica (Proinfa) que, na época, incentivou as eólicas e hoje representa um desequilíbrio no mercado. Veremos, também, como políticas como o financiamento do BNDES à produção de energia na casa do consumidor, através de placas solares, influencia no mercado e os erros que devemos aprender do Proinfa para não serem repetidos nessa nova política de incentivo.

Além disso o episódio mostrará como apesar de o Nordeste ser um grande pólo de produção de energia eólica e solar, entraves estão trazendo dificuldades para os produtores de energia e o setor de transmissão, principalmente por conta das licenças.

Há casos onde estes entraves  obrigam as geradoras, que se comprometeram com a geração através dos leilões, a minimizarem seus prejuízos utilizando recursos como a compra de energia de termelétricas, que poluem o meio ambiente, indo na contramão do discurso ambiental das energias renováveis. E botando em questão os próprios entraves ambientais que estimularam a construção de termelétricas.

Outro fato que será abordado é a dificuldade das distribuidoras de lidarem com a geração na carga (placas solares nas casas dos consumidores).

Temática: Entraves Governamentais

Locação Base: Rio de Janeiro

Personagem de start: Executivo do setor público ou sociedade organizada

4 - O Sopro do Brasil 1:

Em meio a crise hídrica no Brasil, os reservatórios do país, principalmente do Nordeste chegaram a o quase volume morto, criando uma ameaça clara a geração de energia.

Neste episódio será abordado o cotidiano de um jovem que utiliza a barragem de Sobradinho para fazer esporte, mas que ver sua atividade esportiva se restringindo por conta da oscilação do volume do espelho d’água que é utilizado na barragem e para irrigação. 

Há poucos quilômetros dali, grandes parques eólicos e solares em funcionamento trazendo a sociedade questões importantes sobre a complementariedade das matrizes, uma vez que as três formas de geração (solar, hidrica e eólica) são diretamente complementares. E como a geração eólica e solar poderiam poupar o volume de uma represa que gera energia como Sobradinho, principalmente em tempos de crise hídrica. 

Como ocorrido durante a crise hídrica no país, em que o potencial eólico nordestino ajudou a preservar os níveis das represas e a não ativação de termelétricas que são muito mais caras e poluentes. Demonstrando que as novas energias renováveis podem trabalhar em parceria com outras fontes de geração e cooperar para a normalidade do fornecimento de energia e ainda promover sustentabilidade. Destacar que a produção das eólicas ajuda a manter o abastecimento de água local, que depende das represas, além de favorecer o lazer e esportes náuticos que dependem da represa.

Outro tema marcantes é a influência que a geração de energia provoca nas crianças que vivem no entorno dos parques, provocando interesse e desejo em trabalhar quando adulto em usinas e ser engenheiro.

Temática: A complementaridade das matrizes

Locação Base: Sertão Baiano (Sobradinho)

Personagem de start:  Estudante

5 - O Sopro do Brasil 2:

Em meio aos pampas a natureza do sul impulsiona duas atividades. Do Morro do Borrússia decolam as asas deltas com pilotos e aventureiros para vôos sobre os campos de Osório. O mesmo vento que sopra pra levando as asas as alturas, também impulsiona os cataventos de Energia Eólica. A produção de energia limpa, e a possibilidade de atrair mais turistas para essas regiões, tem sido um esforço da cidade como Osório, que tem trabalhado para atrair um fluxo de turistas  interessados em ver a beleza dos cataventos, além de voar de asa delta. Com a chegada do parque eólico a economia local aqueceu e gerou mais empregos.  O que chama mais atenção para o atrativo da cidades que são fortes ventos. O vento que gera energia e impulsiona os aventureiros dos ares e faz Osório sonhar com o crescimento de um turismo sustentável.

Neste episódio será feito, também, um paralelo com outras cidades do Brasil e sua forma de enxergar as usinas eólicas e solares como atrativo ou espantalho turístico.

Temática: Turismo e as Eólicas

Locação Base: Osório

Personagem de start: Dona da pousada ou associação turística de Osório ou piloto de asa delta

6 - Contrapartidas Socioeconômicas:

Através da visão e interação da antropóloga com os personagens que farão parte de toda a série “um sopro de ENERGIA”, este episódio mostrará:

-O contraponto entre os moradores que são a favor e contra a instalação de usinas eólicas perto de suas residências. Serão apresentadas posicionamentos por parte dos moradores dos entornos das usinas e, também, o caso dos moradores que alugam suas terras para implantação de cataventos de energia eólica conseguindo, assim, renda extra, principalmente em regiões do sertão nordestino com baixo IDH.

-Os parques gerando emprego e infra-estrutura nas localidades, inicialmente na construção e depois em cargos técnicos, ao mesmo tempo que criam grandes latifúndios retirando muitos agricultores locais de suas terras tradicionais.

-Como funcionam os projetos sociais aos quais as usinas eólicas se comprometem.

-Se os moradores locais enxergam a importância das usinas renováveis como matriz sustentável e seu funcionamento.

Temática: Desenvolvimento socioeconômico local

Locação Base: Todas as locações da série no Brasil

Personagem de start: Antropóloga que acompanhará as pesquisas da série

Entre em contato conosco através dos emails:

contato@umsoprodeenergia.com

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